Doença de Alzheimer: causas, sintomas e tratamentos

A Doença de Alzheimer desafia pacientes e cuidadores, tornando essencial investir em conscientização e suporte especializado.

17 DE FEVEREIRO DE 2025

Essa doença é um tipo comum de demência neurodegenerativa, se dá pela perda progressiva de funções cognitivas, como memória e raciocínio. Embora incurável, avanços no diagnóstico e tratamento ajudam a retardar sua progressão e, dessa forma, melhorar a qualidade de vida.

Causas da Doença de Alzheimer

A causa exata é desconhecida, porém, fatores genéticos e anormalidades no processamento de proteínas no sistema nervoso desempenham um papel importante. Essas alterações levam ao acúmulo de placas de beta-amilóide e tranças neurofibrilares, que lentamente danificam os neurônios. Fatores de risco no geral incluem histórico familiar, idade avançada e condições como hipertensão e diabetes.

Principais sintomas

O Alzheimer inicia-se comumente com perda de memória recente e acaba por evoluir para comprometimentos mais graves, como:

  • Esquecimento frequente;
  • Dificuldade para se lembrar de palavras e resolver problemas;
  • Desorientação espacial e temporal;
  • Alterações de comportamento, tais como irritabilidade ou apatia.

A evolução inclui quatro estágios:

  • Inicial: Pequenas falhas de memória.
  • Moderado: Dificuldades, principalmente em comunicação e autonomia.
  • Grave: Dependência absoluta e complicações motoras.
  • Terminal: Necessidade de cuidados paliativos devido à imobilidade.

Diagnóstico

O diagnóstico combina testes cognitivos, avaliações clínicas, além de exames de imagem para excluir outras causas. Neurologistas e geriatras analisam sintomas e utilizam exames como ressonância magnética.

Tratamentos disponíveis

Embora seja uma doença que não tem cura, medicamentos ajudam a aliviar sintomas:

  • Inibidores da colinesterase: Melhoram a memória e aprendizado temporariamente.
  • Memantina: Indicada sobretudo para casos moderados a graves.
  • Aducanumab: Reduz consideravelmente placas de beta-amiloide, mas precisa de mais estudos.

Terapias ocupacionais, além de estimulação cognitiva também são fundamentais.

Prevenção e qualidade de vida

Não existe um meio de prevenção comprovada, mas boas práticas ajudam a reduzir riscos:

  • Estimulação mental e atividades sociais;
  • Exercícios físicos e também uma dieta balanceada;
  • Controle de hipertensão e diabetes;
  • Evitar fumo e consumo em excesso de álcool.

O papel dos cuidadores

Cuidadores devem oferecer apoio integral e buscar informações especializadas. Ambientes seguros, rotina estruturada e atividades adaptadas ajudam a reduzir o estresse e, dessa forma, melhorar o bem-estar do paciente.

A Doença de Alzheimer desafia pacientes e cuidadores, tornando essencial investir em conscientização e suporte especializado.

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